terça-feira, 26 de junho de 2018


Bom dia/ boa noite pessoal! 
Esse é o primeiro post pós- Bernadette e o tema é: 

Por que o nome  Bernadette?
Vai ser um post mais curtinho e um tributo à nossa filha que chegou há alguns dias trazendo muito amor pra nossa família.

Varias pessoas me perguntam por que o nome Bernadette,  já que é um nome mais antigo e não muito comum (pelo menos no Brasil).

Então resolvi escrever esse post porque o nome dela tem duas razões muito especiais de ser.

A primeira e mais obvia é por causa da menina Bernadette de Soubirous, pra quem Nossa Senhora apareceu em Lourdes na França. É lindíssima a história dessa menina e das aparições, então se alguém tiver curiosidade, dê um google porque tem vários sites que contam.

A segunda razão é a que eu vou contar agora:

Em setembro de 2014, como todo mundo já sabe, eu fui à Madri assistir a cerimonia de beatificação do meu querido Dom Alvaro Del Portillo, o primeiro sucessor  de Soa Josemaria Escriva no Opus dei.

A cerimonia seria composta por duas missas: a do sábado, no próprio dia 27 e a missa de ação de graças no dia seguinte.

Pois bem, já no domingo eu fui ao local e estava lá sentada nos banquinhos improvisados na grama para assistir à missa quando chegou e sentou  na minha frente uma família numerosa e maravilhosa.  Era um casal e sete crianças, bem “escadinha”, com idades bem próximas umas das outras. O mais velho devia ter uns 12 anos no máximo e a mais novinha ainda era meio bebe. Os pais eram super jovens e super lindos e o melhor:  super piedosos. Todas as crianças tinham uma mochilinha nas costas com o nomes...kkkkk. Também, sete crianças, né?

E a mais espuleta e mais fofa de todas eram quem? Uma menininha linda chamada Bernadette. Ela era uma das do meio e devia ter uns 4 anos no máximo. Ela não parou um segundo e até fez cocô...kkk.  Aliás, um momento do qual eu não vou me  esquecer: a mãe a pegou, a deitou no gramado, limpou, trocou a fralda e continuou assistindo a missa, com a destreza e naturalidade das  mães de famílias numerosas.

Então, naquelas duas horas em que durou a missa de ação de graças naquele dia 28 de setembro de 2014, eu agradeci, pedi perdão e claro: fiz vários pedidos a Deus. Mas o pedido mais insistente que eu fiz, foi como sempre havia fazendo naqueles últimos dez anos: Senhor, por favor, traga meu Jose.
Na hora de começar a consagração, o momento mais importante da santa missa, quando o sacerdote elevou o pão aos céus eu coloquei todo meu coração ali no altar e fiquei repetindo sem cessar: “Senhor, traga meu José, mas faça-se a Tua Vontade e não a minha. Que eu veja Senhor! Ele existe? Tenha piedade de mim.... há tantos anos que eu te peço...”. e fui repetindo aleatoriamente jaculatórias, pedidos, tudo o que vinha na minha mente. E também, vendo aquela cena tão linda daquela família, meu coração derretia. “Senhor, que coisa mais linda uma família numerosa, unida, com pais piedosos...  Será que um dia eu vou ter a minha?”  E vendo aquela menininha tão linda e tão espertinha eu pensei: “Se um dia eu tiver uma filha, ela vai se chamar Bernadette”.

Então, filha, esse post é pra você, que já foi desejada e amada muito antes de seus pais sonharem em se conhecer. Os planos de Deus são maravilhosos!

Gratias tibi, Deus, gratias tibi!