quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Bom dia/ boa noite pessoal!. O post de hoje se chama:
“Lares luminosos e alegres”

Vou começar explicando porque o tema do post é esse.

Bom, nós ainda estamos em janeiro e começo de ano é aquela época em que nós fazemos planos, traçamos os projetos para o ano que virá, criamos expectativas, etc.  Pois bem, no início desse ano eu me fiz alguns propósitos pequenos e um bem grande: “eu vou fazer de tudo esse ano pra que minha família- O Matt, Lucas e eu- sejamos uma família que habita um “lar luminoso e alegre”. (essa é uma homilia linda de São Josemaria Escrivá, caso alguém tenha interesse). Mas eu sabia, desde antes de me propor esse desafio que ele não seria fácil.

E eu sei bem que quem não planta, não colhe. Quando eu entrei na faculdade em Araraquara foi aquela festa. Eu tinha a inocência de achar que ter entrado numa faculdade boa (pelo menos com boa fama), era suficiente pra me garantir um futuro brilhante. Eu achava então que apenas com um mínimo (e bota mínimo nisso) esforço eu conseguiria ser trainee das melhores multinacionais. Acontece então que eu não fiz nada do que deveria ter feito: participar de empresa junior, fazer iniciação científica, ajudar os professores com atividades extra, etc.  Assim que eu me formei eu paguei o preço amargo da arrogância e da preguiça. Mas aprendi a lição e hoje eu penso sempre sobre qual rumo minha vida está tomando (e nas quatro esferas: pessoal, profissional, social e espiritual).

Mas voltando: então eu comecei a pensar que a minha família é o que eu tenho de mais precioso e que eu devo “trabalhar” todos os dias pra que ela seja uma família feliz e piedosa. No livro que estou lendo “Todos os caminhos levam à Roma”, a Kimberly Hahn compara o casamento dela e do Scot Hahn com as estações do ano e ela vai narrando: o verão, o outono, até que chegou o inverno para eles, etc.  Pois bem, acho que meu casamento também, apesar de estar casada há apenas 15 meses, já passou por diferentes estações. Nós nos casamos em outubro de 2015 e logo depois eu descobri que Deus havia nos dado a enorme bênção da maternidade/paternidade. Esses nove primeiros meses foram o verão mais colorido e fun” da minha vida.

Depois que o Lucas nasceu as coisas mudaram um pouco. Ele fez 6 meses semana passada e nesse espaço de tempo eu passei por algumas fases e a mais difícil foi quando minha mãe foi embora de Brisbane (quando ele já estava com quase 3 meses). A fase anterior, logo quando ele nasceu, apesar de todas as mudanças tremendas que chegam com o primeiro filho, não foi a mais difícil. Nós estávamos tão apaixonados, tão maravilhados com aquele serzinho tão lindo e tão precioso que eu mal dei conta de qualquer outra coisa (apesar dos dias de choro logo após o parto, as dores da cesárias, as dúvidas, etc)

Porém, minha mãe tinha que voltar para o Brasil. Eu nunca vou esquecer esse dia: dia primeiro de outubro de 2016. Assim que nós a deixamos no aeroporto e voltamos pra casa, nada me consolava. Eu cheguei à conclusão que se algum dia eu tivesse que ter depressão (clinicamente falando), esse dia havia chegado. Eu e o Matt então tivemos que nos readaptar à rotina e a todos os afazeres que nós estávamos acostumados a ter a ajuda preciosa da minha mãe. Nessa nova faze eu pude ver como vários defeitos meus estavam meio que “dormindo” e eles estavam querendo acordar: meu egoísmo, preguiça de algumas atividades específicas, soberba na hora de pedir perdão, falta de espírito de serviço em especial nos dias de extremo cansaço, etc. e claro, os vários momentos de dúvidas e aflição: cólicas intermináveis, vacinas, mudanças de fases e etc. Então, em todos esses momentos, como minha mãe já tinha ido embora, eu recorria à Nossa Senhora e falava: “mãesinha, já que minha mãe da Terra não está mais aqui comigo, você me ajude por favor”.

Conta-se que um senhor protestante estava restaurando uma catedral na Itália e entrou uma moça e começou a rezar de forma muito piedosa. Ele então começou a dizer, provocando-a: “eu sou Jesus!”, “eu sou Jesus”.. e disse isso várias vezes. Lá pelas tantas a moça deu um grito: “Cala-te! Estou falando com a tua mãe!!”. Maria é muito poderosa. Ela é a mãe do nosso salvador e sempre pede pra Ele por nós. Como diz minha sogra: “Ask Mary and she will ask her boy”.

Voltando: o padre Peter meu diretor espiritual aqui em Brisbane estava contando uma história no último recolhimento sobre um casal neozelandês que não podia ter filhos e então resolveu adotar uma criança russa. Quando foram finalizar o processo esse casal descobriu que essa criança tinha quatro irmãos mais velhos e então eles resolveram adotar as quatro crianças! Depois de um tempo já com as crianças em casa esse moço disse: “antes de me tornar pai eu me considerava um cara paciente”...kkkk. Brincadeiras à parte, eu acho que a maternidade / paternidade além de maravilhosa por si só (ter uma criança nos seus braços é algo indescritivelmente maravilhoso), é algo que também nos torna melhores.

Mas a responsabilidade é enorme. Se nós pensarmos que cada pessoa maravilhosa que nós conhecemos e cada carrasco que vive por aí veio de uma família- por mais desestruturada que seja- nós começamos a ver a grandeza da missão de cada pai e cada mãe. O padre Francisco Faus fala, e com toda razão, que a família é a célula básica da sociedade e que se essa célula adoece, toda a sociedade adoece junto.

Esses dias conversando com o Matt no jantar sobre isso, ele me contou uma coisa muito fofa sobre esse mesmo casal que citei acima: o Scott e a Kimberly Hahn. Ele disse a primeira palavra que um dos seus filhos disse pela primeira vez foi :”pope”!! (que significa “papa” em inglês). Essa historinha parece bobinha mas é emblemática: quem conhece um pouco dessa família sabe que eles respiram santidade... e estão com certeza fazendo um bom trabalho! . O que nós estamos ensinando aos nossos filhos? Eles aprendem do exemplo muito mais que das nossas palavras (em especial se elas não condizem com o modo como nós agimos)

Então tem outra história que eu achei igualmente linda. Conta-se que o papa João XXIII quando foi eleito bispo foi visitar sua mãe e mostrou o anel do bispado pra ela e disse: “olha mãe, que coisa me fizeram? Que grande responsabilidade a minha agora??” , ao que ela respondeu: “filho, as nossas responsabilidades são as mesmas. Essa aliança só está aí na sua mão porque essa aqui está na minha” e mostrou sua aliança de casada. Mãe santa, filhos santos. Ou como uma amiga minha sempre diz: “mãe de joelhos, filhos de pé”.

Por hoje é só. Mil beijos e fiquem com Deus!


sábado, 21 de janeiro de 2017

Hello everyone!
This blog is to explain the miracle that has occurred in my life in the last 15 months. I went from a single girl who worked and studied full time and dreamed of her great love to a wife and mother (yes !!) waiting for her first baby, the fruit of our miraculous and blessed union.

I certainly would not be where I am today, with whom I am if it were not for the grace of God.
And to close, as Matt (my husband) says: "If you want to make God laugh, tell him your plans."
Welcome!

Well, to understand how such a great miracle happens (redundant that phrase, I know) in a person's life, one needs to understand a little about her life and those involved. So I'll start by telling you a little bit about how my life was and why it was a miracle (because you must be wondering: "if so many couples know each other every day and get  marry, why was this a miracle?)

Explaining the first question: Yes, God can work miracles in one person's life at a time, just as he did with St. Paul on his way to Damascus. However, I believe most miracles require a lot of prayer and trust in the Lord. Among other things.

So let's go. I was born into a practicing Christian-Catholic family where the norms of piety were a habit (wonderful one I must say!): The Mass on Sundays and days of precept (at least), the rosary in the family, especially on trips, the 3 Hail Marys at night and so on. Praying has always been a constant in our family and certainly the greatest and best legacy our parents have left us.
And for you to understand how serious the religion thing was and also to relax a bit I'll start by telling you a curious episode.

Mass on Sundays was mandatory at home when we became 7 years old. And the fun part was that we usually went on Saturday night and then we went out for pizza afterwards! Do you want a better way to persuade a child to pray? Ahahaha

However, we were not always so keen on the program. I remember one time I had a problem with that. I was about 10 years old, it was my friend´s  birthday and her parents always made "the party" for her. Do you know those little children's parties that are the happening of the year? Yeah. I then went on Saturday after lunch. When I was at the best part of the party, I saw my mother at the gate. I thought, "It's not possible that she came to get me !! No way Im  leaving. " Well, she was getting close and calmly, as always, she said: "Elisa, let's go to mass. Everyone is waiting in the car. " Well, what came next is unnecessary to tell ... ahahaha. But I learned the lesson: "When it comes to mass, my fried, there is no bargain  at home."

And to finish for today, why was it a miracle? Well, because I did not ask A husband for God, I asked THE husband. And that's exactly what happened ... but then I'll dedicate a post just about it.

It's just for today. But it's only beginning.

God bless, talk soon!